sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Revolução Industrial e a Arte

10-Outubro
Sumário: A Revolução Industrial e a Arte
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A Revolução Industrial acontece num processo de transformação social e cultural, é fruto desse processo e mudou o rumo da humanidade, e o grande impulso foi a invenção da máquina a vapor pela mão de James Watt em 1788.
A explosão demográfica que duplicou a população europeia entre 1750 e 1850, também foi um factor de mudança social importante.
Neste contexto, as fábricas multiplicaram-se, primeiramente em Inglaterra com as reservas de carvão e ferro. Paralelamente, acontece o desenvolvimento de caminhos de ferro.
Com a industrialização surgem novos conceitos, como a produção em série, que proporciona uma redução de custos e aumento da produção. Produtos tornam-se acessiveis a todas as classes, mas a classe operária apresentava-se fragilizada face à burguesia abastada.
Tal como a sociedade a arte como reflexo da mesma, teve profundas reflexões e transformações.
Denis Diderot (1713-1784) teve uma enorme importância, expôs escritos criticos de arte nos salões organizados pela Academia de Belas-Artes de Paris, transmitindo aquilo que considerava como o objectivo da arte:
- Representar os valores sociais da época, exprimir os grandes ideais do individuo.
A critica de arte foi um género literário criado por Diderot bem como a Encyclopédie, com a participação de outro protagonista destes acontecimentos D’ Alembert (1717-1738), cujo titulo original “Enciclopédia ou dicionário racional das ciências, das artes e dos oficios.”
A Enciclopédia defende a rejeição da tradição em da razão, deste modo impulsionando o progresso e o desenvolvimento social. Com esta orientação a Enciclopédia serviu meio de divulgação do ideário progressista e iluminista.
O interesse pelo passado histórico foi uma consequência do periodo iluminista, culminando na redescoberta das civilização da Antiguidade Clássica.
Foram feitas investidas ao Egipto em 1789-1799, pela mão de Napoleão, onde encontrou um enorme legado arqueológico, actualmente partilhados pelos museus de Paris, Londres e Berlim.
Roma era a cidade com maior destaque arqueológico desde o século XVI, lugar de excelencia para os estudiosos da Antiguidade investigarem as ruínas da cidade e as colecções particulares do Vaticano.
Em 1764, Johann Joachim Winckelmann, elaborou a “História da Arte na Antiguidade”.
As descobertas arqueológicas de Herculanum deram-se no ano de 1738 e Pompeia em 1784, são cidades romanas do século I, tiveram um contributo enorme para a propagação do culto do Clássico.
O artista Giovanni Battista Piranesi (1720-1778), personalidade de grande relevo na divulgação do Clássico, autor de inumeras gravuras que reproduziam os mais imponentes monumentos de Roma.
Capriccio Romano, Giovanni Paolo Pannini, 1734
fonte: http://www.copia-di-arte.com/kunst/giovanni_paolo_pannini/mai45004-3.jpg



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