domingo, 22 de dezembro de 2013

Arquitectura Romântica

12 - Dezembro - 2013
Sumário: Arquitectura Romântica
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A Arquitectura Romântica inspira-se no passado histórico, historicismo, ou seja, recorre a referências de vários períodos históricos, excepto à influência clássica que consideram estar nos antípodas dos seus pressupostos, preferem as referências a períodos medievais mais próximos da expressão emocional.
O revivalismo Gótico surge em Inglaterra pela mão de John Ruskin (1819-1900), defendido em "As sete lâmpadas da Arquitectura e o elogio do Gótico (1853)", enaltecendo as virtudes Góticas e considerando-a como a melhor arquitectura a aplicar em qualquer edifício. 
Estas teorias levadas a cabo por Augustus Pugin (1812-1852), na decoração das Casas do Parlamento em Londres. Surge assim o Neogótico.


Casas do Parlamento em Londres.
Fonte: http://www.ianvisits.co.uk/blog/wp-content/uploads/2010/07/HousesOfParliament.jpg


Pavilhão Real, Brighton de John Nash
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/Brighton_Royal_Pavilion.jpg

Em França o Romantismo teve uma grande expressão pois o país encontrava-se num contexto pós-revolucionário, sendo culturalmente bem aceite.
Na arquitectura foi criada a política de restauro de monumentos em: Chartres, Amiens, Reims e Notre-Dame.
Esta actuação foi influenciada pelas teorias de Viollet-le-Duc (1814-1879) em "Entretiens sur L'architecture de 1872".
A Ópera de Paris de Charles Garnier (1825-1898), é uma obra Neobarroca ao gosto do ensino da École des Beaux-Arts de Paris, é um edifício ecléctico. 


Ópera de Paris, Charles Garnier
Fonte: http://0.tqn.com/d/architecture/1/0/G/y/Paris-Opera-House.jpg

Romantismo em Portugal
O Romantismo em Portugal nasce na literatura com Almeida Garrett (1799-1854) e Alexandre Herculano (1810-1877).
A arquitectura Romântica em Portugal defende a corrente Neomanuelina como exaltação do estilo Manuelino exclusivamente Português.
Como principais edifícios deste período, constam:


Palácio da Pena, Sintra
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/Ippar-palacio-pena-aerea.jpg


Santuário de Santa Luzia, 1903
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Templo_SCJ_Santa_Luzia_1.JPG


Palace Hotel do Buçaco, 1888
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/Palace_Hotel_do_Bussaco.JPG


Palácio da Regaleira, Sintra 1905-1911
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Palacio-da-Regaleira1_Sintra_Set-07.jpg

No que toca à pintura destacam-se:
Tomás da Anunciação (1818-1879)
João Cristino da Silva (1829-1877)
Francisco Metrass (1825-1861)


O vitelo, Tomás da Anunciação
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/O_vitelo.jpg


Cinco artistas em Sintra, João Cristino da Silva
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cinco_artistas_em_Sintra_01.jpg


Só Deus, Francisco Metrass
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:So_Deus.jpg

Relativamente à escultura Victor Bastos (1830-1894) destaca-se.


Monumento a Camões em Lisboa, Victor Bastos
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EstatuaCamoesLisboa.JPG

Romantismo - Constable, Turner e Friedrich

5 - Dezembro - 2013
Sumário: Romantismo - Constable, Turner e Friedrich
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Este grupo de artistas Românticos dedicam-se à representação da paisagem, cenários pitorescos e sublimes capazes de produzir sensações e libertar a imaginação. Estes artistas defendiam que a paisagem deveria fazer sentir emoções e não uma mera representação pictórica dos lugares.
As obras têm como objectivo intrínseco exprimir a espiritualidade, intimidade e sensibilidade dos artistas.

John Constable (1776-1837)
Constable dedicava-se à observação da natureza e dos fenómenos naturais, explorando as características da atmosfera.
Estudioso das plantas, das árvores, da luz, das características do céu e da força do vento. Pretende transformar a paisagem num cenário idílico sem referencial histórico ou literário.

A comporta e o Moinho, 1820
Fonte: http://flama-unex.blogspot.pt/2012/04/jonh-constable-valorizou-pitoresco-com.html


A catedral de Salisbury, 1828
Fonte: http://flama-unex.blogspot.pt/2012/04/jonh-constable-valorizou-pitoresco-com.html


O carro de Feno, 1821
Fonte:http://flama-unex.blogspot.pt/2012/04/jonh-constable-valorizou-pitoresco-com.html

William Turner (1775-1781)
Um analista da paisagem Turner debruça-se sobre temas como a vertigem da velocidade, o Apocalipse e os desastres naturais.
A paisagem em Turner não é representada sobre a forma retratada este artista começa através da esfumação das cores uma grande aproximação ao universo abstracto. 
A força da natureza e a sua violência é objecto da actividade artística em Turner.
Turner é influenciado pela Teoria da Cor de Goethe.


Iate a aproximar-se da Costa, 1835
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-Q8UdP2hGVZs/UTtNXhnavYI/AAAAAAAAAIQ/whdvM0FrQvk/s1600/yacht-approaching-the-coast-peq..jpg


O Incêndio da Casa do Lordes e dos comuns, 1835.
Fonte: http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0302/Turner.jpg


O Navio Negreiro, 1840.
Fonte: http://abstracaocoletiva.com.br/wp-content/uploads/2012/11/102.jpg


O barco a vapor numa tempestade de neve, 1842.
Fonte: http://www.infopedia.pt/mostra_imagem.jsp?recid=5923

Caspar David Friedrich (1774-1840)
Friedrich é um autor que se foca essencialmente na paisagem de lugares inacessíveis ao Homem, lugares sublimes e imensos que provocam sentimentos de impotência perante a natureza.
A pintura de Friedrich expressa a sensação de irrealidade, várias perspectivas e colocam o espectador em lugares indeterminados provocando vazios inquietantes.
A obra de Friedrich configurada-se em atmosferas  melancólicas, num contexto alemão de influência filosofica de Kant e Schelling e da poesia de Novalis e Goethe.


Caminhante sobre o mar de névoa, 1818.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhante_Sobre_o_Mar_de_N%C3%A9voa


O mar polar ou o naufrágio da esperança, 1824.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Caspar_David_Friedrich_006.jpg


Paisagem das montanhas da Silésia, 1815-1820
Fonte: http://farm3.staticflickr.com/2729/5752702868_7548e8c566_z.jpg