domingo, 11 de maio de 2014

Vanguardas | Fauvismo

8 - Maio - 2014
Sumário: Vanguardas | Fauvismo
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Num clima de avanço tecnológico e económico, a arte sentiu a necessidade de acompanhar o ritmo acelerado que se vivia, surgiram as vanguardas que se multiplicavam e se substituiam vertiginosamente.
A Europa no inicio do séc. XX concentrava as grandes potências, e Paris afirmava-se como capital da cultura e das artes no mundo.
A Europa atravessa no inicio do século XX a I e II Guerras Mundiais, que marca profundas cicatrizes e também transformações sociais na defesa do direitos humanos.
A sociedade evoluiu com as comunicação acelaradas proporcionadas pelo telefone, automóvel, avião, rádio, televisão e imprensa.
As vanguardas tinham posturas divergentes nos objectivos e conteúdos programáticos, mas concordantes na transformação dos conceitos e dos valores estéticos tradicionais, logo contra as normas académicas e oficiais. 
O processo artistico é entendido pelas vanguardas como sendo uma pesquisa constante, no encontro de novos materiais e novas formas de expressão.
As vanguardas devido ao aceleramento sociais ficaram condenadas a periodos de curta duração, o que fez com que a arte se afastasse do público, pois o conceito não era assimilado pelas pelas pessoas. A arte torna-se deste modo elitista dado o distanciamento social.

Fauvismo
O Fauvismo foi a primeira vanguarda da história.
A grande inovação desta vanguarda foi a dissolução da imagem figurativa, libertando a utilização da cor dos seus moldes tradicionais, sem referência directa à natureza e à realidade.
A denominação Fauve vem do francês e significa fera, foi utilizada pelo critico Louis Vauxcelles, para designar o grupo de artistas onde se destacava Henri Matisse (1869-1954).
O Salão de Outono de 1905 em Paris foi o lugar de exposição destes artistas, de onde se destacam:

- André Derain (1880-1945)
- Maurice de Vlaminck (1876-1958)
- Georges Rouault (1877-1968)

O valor da cor foi enaltecido pelos fauves como elemento principal da composição artistica, influência directa de Van Gogh.
Em 1908 o Fauvismo extinguiu-se, abrindo caminho a novas vanguardas.


Paisagem com árvores vermelhas, Maurice de Vlaminck, 1906
Fonte: http://pt.wahooart.com/Art.nsf/O/7ZCTE4/$File/Maurice+de+Vlaminck+-+The+red+trees+.JPG


A Ponte de Chatou, Maurice de Vlaminck, 1906
Fonte: http://france.jeditoo.com/IleDeFrance/yvelines/tableaux/chatou-le-pont-de-vlaminck-1906.jpg


Londres: A Ponte em Southwark, André Derain, 1906
Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhffbTQ0_suQkG4sdTo8nH6MwXREfjnnZykxqtXwCfkW3JMx24LygNrQqX6dx-iOHKFjTcRcg8hwT0qTgdJKf94E-Px1FH6ZUq2oAS_ouI_vo_LabztkxYfoentuIXtXo522V2vpJsYpcg/s320/Imagem26.jpg


A argelina, Henri Matisse, 1909
Fonte: http://en.wahooart.com/Art.nsf/O/5ZKCQH/$File/Henri+Matisse+-+The+Algerian+Woman+.JPG


Mesa posta (harmonia vermelha), Henri Matisse, 1908
Fonte: http://img.estadao.com.br/fotos/D0/5B/9A/D05B9A95032E4807AB05493F36F03F68.jpg


A Dança, Henri Matisse,1909-1910
Fonte:http://www.wikidanca.net/wiki/images/3/33/Matisse.jpg

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